Em programa ao vivo, todo o cuidado com as declarações devem ser dobrado. Foi a falta de cuidado que fez o apresentador Britto Jr. ter feito um comentário que revoltou alguns profissionais na última segunda-feira (14), durante o quadro “Patrulha do Consumidor”.
Tudo começou quando Celso Russomanno foi tentar resolver o caso de uma mãe que pagou a uma agência de fotografia por um book de seu filho, mas não teve as fotos. Após o caso ter sido resolvido, Britto Jr. deu uma sugestão: “Faça você o seu próprio book”.
“Hoje todo mundo tem uma câmera, seja no celular, enfim, todo mundo sabe bater uma fotografia. Aproveite as oportunidades que seu filho te dá dentro de casa, sua família, quando se reúnem. Faça você o seu próprio book. Não quero atrapalhar o negócio de ninguém, mas é que está tão fácil tirar fotografia”, disse Britto.
Revoltados, fotógrafos lotaram a página de Britto Jr. no Facebook com reclamações e xingamentos por causa do comentário do jornalista. Mais de 2.000 profissionais foram convidados para um ato de repúdio. Um fotógrafo pediu que o apresentador fizesse uma retratação pública.
“Você é um cara culto. Fazer um comentário desses. Realmente, hoje está muito fácil tirar fotografia, mas a fotografia não é só você bater uma foto, tem que estudar, ter o conhecimento de fotografia. Você não tentou queimar, mas deveria dar uma resposta aos fotógrafos que vivem disso”, reclamou o fotógrafo.
O vídeo gravado por esse fotógrafo já está com mais de 10 mil visualizações. Ontem (15), Britto Jr. publicou uma resposta no Facebook. O apresentador disse que foi mal interpretado pelos fotógrafos e que reconhece o trabalho dos profissionais:
“Amigos, lamento que algumas pessoas não tenham interpretado de forma correta o meu raciocínio. O que desejei ressaltar é o fato de que, hoje em dia, todos têm pelo menos um celular em mãos para tirar fotos. É claro que imagens feitas por profissionais são, indiscutivelmente, superiores em qualidade. Tenho todo respeito pelos fotógrafos e outros profissionais que estudaram e se prepararam durante anos em nome da categoria. Até pelo privilégio de ser colega de muitos deles há 35 anos. Espero ter desfeito o mal entendido."
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