Uma extensa pesquisa feita pelo Ibope sob encomenda da Record mostra que a segunda maior rede de televisão do país tem uma imagem ruim no mercado. De acordo com informações do jornalista Daniel Castro, os telespectadores percebem a Record como a emissora que mais explora noticiário policial e a que mais reprisa suas reportagens. De forma geral, a emissora é associada a sensacionalismo, sangue e repetição.
Realizada no ano passado, a pesquisa avaliou a imagem da Record, dos seus apresentadores e de seus programas. Apresentações dos resultados foram feitos a todos os diretores e a equipes dos programas da casa. Esses resultados serão para nortear decisões futuras da Record.
A percepção de que a Record é feita de sangue e repeteco é reflexo da sua programação. Depois de três horas e 20 minutos de “Cidade Alerta”, a emissora introduz seu principal telejornal, o “Jornal da Record”, com cerca de 20 minutos de noticiário policial. E uma reportagem exibida no “Câmera Record” é reprisada no “Fala Brasil”, “Cidade Alerta”, “Balanço Geral” e “Jornal da Record”, além de outros programas e telejornais locais.
A repetição é uma estratégia para driblar a falta de conteúdo. Foi por causa da falta de reportagens que Marcelo Rezende passou a conversar e a fazer brincadeiras com repórteres do “Cidade Alerta”, criando um estilo que vem funcionando.
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